entrai
nos
calabouços
recônditos
de vossa própria
existência
entrai no
escuro da alma
sem pretensão
de clareá-la
bebei do
amargo
ao áspero
apresentai o afago
apertai vossa
própria mão
abraçai
vosso próprio corpo
curai vossos
próprios machucados
escrevei sobre
vós na segunda pessoa
só porque
soa lindo pra caralho
errai
e perdoai
vossos próprios
pecados
entrai
nos
calabouços
recônditos
de vossa própria
existência
entrai
conhecei
repeti
e sejais
vós
pois vós
sois
permanente
impermanência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário