Costumava orgulhar-me em saber das coisas.
Dos meus planos, das provas, o nome das flores no jardim e a espécie dos passarinhos. Saber das contas, mas dos poemas. As reações químicas e os sentimentos. Hoje orgulho-me em não saber de nada. Sei que sou e que vou, mas não sei quem ou onde. É a descoberta que move, e há de se saber que sempre há o que ser descoberto. Sempre há de se aprender e de se ensinar. Não sou só um pedaço de carne, mas sou também um pedaço de carne, como você e eles ali também. Pra olhar pra frente é pra dentro que se olha. E, se não der pra ver da lua, não me incomoda. Meu sucesso último é ser feliz. E lembrar de estar feliz é meu esforço constante
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