Silêncio da noite
que me aperta a garganta:
é sístole da vida
num suspiro acrobata que
dá pirueta quando sai do peito
e volta pra me acertar feito verdade
enquanto vejo-o no espelho.
Pois sim, e meu silêncio?
O que faz (ou diz)?
confunde covardia e paz do que
eu calo só por um triz
ou faz coro ao frio
d'uns versos que dizem
que o impossível é
só pedra no caminho
para fatigar nossas retinas
para nos dobrar
e no fim do dia
transformar tanta sede
em poesia.
"e no fim do dia
ResponderExcluirtransformar tanta sede
em poesia."
lindo. e gostado. *-*
tá incrível, já tinha lido antes, mas não consegui comentar do celular,tá simplesmente incrível.
ResponderExcluir