30 de set. de 2012

Avesso.


Quis um poema do avesso
que, em cada verso espesso
trouxesse ao menos um terço
do sorriso que você tem.

Que dissolvesse seu nome na boca
e descesse seco pela garganta oca.
Pelo estômago borboletasse sem fim,
antes de se tornar um pedacinho de mim

Quis te transformar em verso
pra te ler em voz alta,
assim que o céu escureceu

Pra te rimar comigo,
e, quando sonhar for impossível
lembrar do verso que é meu.
  

4 comentários:

  1. Filho, que poema mais lindo *-*
    Primeiro eu fiquei relendo umas 4 vezes a primeira estrofe, porque falar de sorrisos me encanta. E depois esse final taaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao perfeito <3

    Parabéns, pequeno. <3

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  2. As duas ultimas estrofes.
    Perfeitas <3

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  3. Avesso <3333333333333 amo/sou esse poema <3 amei de novo, porque sou dessas bjs

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  4. "Que dissolvesse seu nome na boca
    e descesse seco pela garganta oca.
    Pelo estômago borboletasse sem fim,
    antes de se tornar um pedacinho de mim"

    tenho que cotar porque não sei lidar com essa estrofe tão perfeita.

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